domingo, 2 de fevereiro de 2014

Histórico Varejo Dynamico 3

No Banco de Crédito do Perú,o maior do país e um dos melhores da América trabalhamos 10 anos.
Os funcionàrios pediam o Método Dynamus com diferentes aplicações:No atendimento, na Oratória, na Liderança , nas vendas, e também para ensinar a seus filhos .
Na sucursal de Iquitos, capital da amazonia peruana apresentamos trés vezes o método, a ultima vez pago por eles.

Poderia escrever um livro só com as experiencias nos Bancos.
Época difícil, primeiro porque a Federação de Funcionários Bancários era oposta ao treinamento fora das horas de trabalho e também por as ações terroristas em todo o país.

Cidade donde me enviavam tinha que "vender" primeiro aos dirigentes sindicais, senão eles não assistiam .Isso foi em Bancos estaduais e privados.
Representei Bancos em reuniões internacionais de treinadores bancários graças a confiança.Todos os gerentes sabiam que trabalhava com outros Bancos, respeitando o "segredo" de cada um deles.
Ver vídeo inicial neste blog.

Nos bancos não se falava de vendas,nessa época a maioria de funcionários eram antigos e reagiam negativamente ao se falar de vendas.
Começou a era das vendas bancarias e foi uma revolução. Foi um grande desafio fazer curso de venda de produtos bancários.Mais graças a Deus todos foram um sucesso.

Importava material de venda bancaria americano - Cross Selling - .Outros clientes do clube,altos funcionários do City Bank e Bancos estrangeiros me ajudaram com livros e apostilas.
Dava o exemplo de venda no balcão, nas filas e acompanhando representantes visitando empresas.

O detalhe de acompanhar os funcionários e dar exemplo foi um grande diferencial com outros treinadores e palestrantes. Esta experiencia fez que um gerente de Banco ao ser contratado pela Coca Cola me indicasse, iniciando a era das bebidas.

Igual que com os Bancos depois do treinamento matinal com os vendedores, acompanhava cada dia um ,vendedor ate o almoço. Percebi que não faziam o que os chefes indicavam.

Lembro que depois da palestra de vendas ,a ordem do gerente foi oferecer os produtos nacionais em promoção , meste caso era o refrigerante Pasteurina, que saiu com novos sabores.

Sai com um vendedor ate a Escola da Força Aérea. Me apresentou aos clientes como novo supervisor. Visitamos uns dez restaurantes e quiosques mais ele nunca ofereceu as promoções.
Quando eu perguntei, respondeu que eles não gostavam desses produtos assim que ele não oferecia.
Falei para voltar e que eu ofereceria ,alem de convidar o almoço e aceitou.Acho que para demostrar que ele estava certo.

Voltei desde o primeiro dos quiosques e falei dos novos sabores e a sua importancia, ganhavam mais que com a Coca, por ser produto próprio e nacional. .Também de como vender eles a seus clientes. Foram comprando e ao final da manhã, no almoço o vendedor tinha ganhado o dobro em comissões.

Foram vários anos treinando e motivando o pessoal da Coca Cola. Mais ao mesmo tempo trabalhava com a Pepsi Cola, acontecia igual que com os Bancos.
Na Pepsi era diferente. Os donos dos negócios se queixavam de não ter promoções nem muita propaganda na TV como a concorrente, dai que era difícil vender e tinham stock arrumado.

No Peru a Pepsi fazia mais propaganda que a mesma empresa no Brasil, mais sempre estava no terceiro lugar depois de Inka Kola e a Coca, anos depois foi da Kola Real.

Nos bairros nobres a Pepsi se vendia bem, o problema era nos morros e bairros populares.
Começei a visitar os comerciantes junto aos vendedores. Quando o comerciante se queixava que não se vendia - COMO ME ACONTECE ATE AGORA - mandava ao vendedor colocar algumas garrafas no balcão , limpar as outras da prateleira e ver se tinham algumas bem geladas. O clima não e tão quente como no Brasil, no verão 25º e muito.Estou falando da região COSTA.Na amazonia peruana e igual que no Brasil.

Quando entrava alguém na quitanda ou mercearia logo de dar a bem vinda levava a conversa para o tema do calor ou a necessidade de se refrescar ,logo a pergunta: Gostaria um refrigerante geladinho ou ao tempo?, dependendo da resposta ja estava a Pepsi pronta com o canudo.
Sempre se vendeu, algumas vezes depois de trés ou quatro pessoas.
Quando saia o cliente , perguntava ao dono. Se vende ou não se vende? E dava algumas dicas para usar com outros produtos que estavam tempo sem vender.

O dono do negocio sempre quer ganhar dinheiro sem vender, se acostuma a que os fornecedores façam campanhas de TV , e que os cliente cheguem direto a pedir o produto.
São entrega produtos, mais não vendedores ,como foram os antigos.
Pior se o produto e consignado e não tem propaganda. Nem limpam os produtos.

As principais engarrafadoras de bebidas - refrigerantes- foram nossos clientes, ate começar com as fabricas de cerveja.
Participamos de convenções de distribuidores e vendedores ate que vendi um projeto de -vendas varejo e motivação -para garçons para a maior fabrica.

Poucos são os garções que agem como vendedores- assessores de seus clientes.
Treinamos mais de trés mil garçons em Lima, Cusco e Arequipa.