sábado, 1 de fevereiro de 2014

Historico Varejo Dynamico I

Desde muito cedo , pelos anos 50 , teve contato com os comerciantes do varejo brasileiro e peruano.

Nasci no Peru e depois ate os 9 anos morei no Rio de Janeiro.Lembro muito bem o comportamento dos comerciantes nos dos países.
Gostava de visitar as lojas e negócios de Copacabana, bairro donde morava.

No Brasil,nessa época ,pouca influencia asiática no comercio.Gostava muito de ir com minha mãe no Bairro da Rua Alfandega,no centro, donde comerciantes árabes, sírios, palestinos libaneses, eram a escola do varejo.
Quanta amabilidade e preocupação pelo cliente.Muita alegria também.Ao final da tarde o lanche árabe.

No Peru, comerciantes chineses, japoneses, judeus,turcos, árabes, espanholes, italianos eram a escola do varejo, cada um com a sua caraterística.
Quando voltei do Brasil,aos 9 anos ,nas primeiras ferias do colégio minha avo me mandou a trabalhar na loja de um amigo da família. Inicio na Universidade da Vida.

Sempre nas ferias o trabalho foi em lojas,desde limpeza ate contato com publico. Depois do colégio e estudando na Escola de Administração em Lima ,comecei a trabalhar vendendo porta porta para a empresa Radioton e na empresa Discos Imperial del Perú, empresa brasileira que vendia uma coleção de 24 discos instrumentais . Depois de uns meses aos 18 anos , apos ganhar alguns prêmios, era Supervisor liderando 40 vendedores. Lia muito sobre vendas e nas reuniões mensais entregava os livros aos vendedores como presente.
Também trabalhei com empresários judeus.Meu grande amigo Yaco Zaharia , me levou a trabalhar com ele na venda de carpetes,na loja e visitando nas casas, foi uma boa experiencia da escola judaica.

O maior contato com o varejo começou nos Estados Unidos, nos anos 70, fui a estudar e trabalhar, e depois de fazer diferentes trabalhos como todo estrangeiro, desde lavar pratos a dirigir caminhão de lavanderia e também levar alimentos aos aviões no aeroporto,com espirito de empreendedor, iniciei a atividade de distribuidor de produtos.

Deixava nas mercearias e pequenos mercados um produto de defesa pessoal, um spray de pimenta africana que o fabricante fornecia em uma caixa bonita para botar no balcão.
Consegui muitos locais donde deixar os produtos a consignação, era um produto bom de preço e qualidade.

Desde essa época percebi que os donos ou funcionários NÃO VENDIAM , só era bom atendimento. o produto se vendia porque as pessoas tinham dinheiro e estava na sua frente . Teve que fazer minha própria estrategia de promoção de vendas para poder melhorar a venda e ganhar os prêmios e descontos que oferecia o fabricante.

Depois de fazer vários cursos entre eles Técnico em Fisioterapia voltei ao Brasil.